ou As Coisas Estão No Mundo, Só Que Eu Preciso Aprender
não, não, o relato portenho começa aqui, ido, volto, 70 % dos originais largado num quarto de albergue que não o meu, meu caderno, uma peça do Thomas Bernhard, o jato que me deixo ser ganha San Telmo, aceno o primeiro táxi que passa pela rua, a rua que eu não sei o nome, o homem que eu não sei o nome, o homem que é série de números impressos numa carta de identidad e uma três por quarto borrão que nem se reconhece, a faxineira diz num sussurro que o desayuno está pronto mas não, o relato portenho começa aqui, e tem que ser urgente pra saber que é sem aeroporto nem escada rolante nem elevador nem banzé no check-in, não tem desayuno nem coisa nenhuma, é à memória do melindre largado na Calle Defensa pra fazer baile na tarde que os tambores despenham, ir fazendo e refazendo a corte da força e da beleza, fazendo e refazendo os carnavais de estrangeirismo, balançando estardante de James Dean, o vento e o medo que bebi ostensivo, largo, anfíbio, nos bares do centro e de Palermo.
Um comentário:
e depois faça uma tentativa de aprender as coisas que não estão no mundo ainda....
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