quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Poema Matutino Escrito De Noite


quando em quando extrata-se
um grande provérbio
um grande adágio-em-gérmen
dum gato faltar
ao telhado que faz
frente à minha janela, (quando
em quando) alguém
que eu não sei quem
morre – inevita-se, mais precisamente
há duas semanas e meia, hoje
eu e a torcida do Flamengo
não aprendemos
nada que já não nos
pertencesse, acho que vou
tomar um banho e seguir
circulando (os círculos são
eternos) os Classificados

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