Como é? Ainda não cansou de se fazer entender?
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Última Instalação, Portal Literal
Malta -- já está no ar a última instalação da minha Curadoria no Portal Literal. Tentei a mão numas traduções, a saber, Laura Nyro, Frank O´Hara e Donald Barthelme. Na galeria, ainda clarões de Orides Fontela, José Paulo Paes e da queridíssima Alice Sant´Anna, além de alguns poemas meus. Confiram, comentem, esse negócio de escrever para si é uma lorota descomunal.
Para breve, novidades de banda também -- Os Subterrâneos estão se preparando para entrar em estúdio e aprontar um singlezinho Internético bem bonito.
E o livro da Cecilia Giannetti está uma coisa de louco. "Lugares que não conheço, pessoas que nunca vi". Comprem pra ontem.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Lento
Outra: não éramos juntos então, mas andamos tão longínquos agora, que é realmente cada continente ancorando num ponto específico do mapa, so long Pangéia!, a ocasião de uma ou outra fronteira e só (digamos que se trate de um tempo emocional muito antes do trem-bala).
(trecho de "Todo Mundo", texto que estou aprontando para uma zine duns amigos meus de Curitiba.)
Mais!
Malta; a penúltima instalação da minha Curadoria no Portal Literal já está no ar -- Heleine Fernandes, Lucas Cureau, Bernardo Brayner e Fernando Paiva presidindo. Pra rematar, o conto que nomeia (digo, endereça) esse blog, "Sonetos: Oitava Série" -- algumas misérias dos idos do ginasial. Já dizia o poeta, "curtche lá".
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Segunda Curadoria no Portal Literal
Malta; a segunda instalação da minha curadoria já está no ar no site Portal Literal, agora com a participação especialíssima dos craques Marco Gondim, Pablo Araujo e João Francisco Costa Ribeiro, além dum conto novo meu. Passem lá, tá bonito que tá danado.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Copacabana Velha de Guerra
"Mão no bolso, riso lento e a tarde
Passando devagar
Não me encontro na vitrine, não ligo
É difícil me encontrar
Sou só eu na multidão e eu queria me ver passar
Desfilando com a camisa da cor do mar
(...)
Nós estamos por aí sem medo,
Nós sem medo estamos por aí
Nós estamos por aí sem medo
Nós sem medo estamos por aí..."
(Joyce/Sérgio Flaksman)
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Inventário
Agora, adianta alguma coisa? Vamos, com toda sinceridade.
Se quando apago a luz do quarto, tudo que ele tocou se estrela, e eu passo a noite em claro tentando dar nome às constelações. Abril, maio, junho, desatinei de prosa e poesia: peguei mania de inventário. Há certa ciência do resto, de resto, pouco se me dá. Um dia eu vou ficar velho, cansado e parnasiano, e ele vai continuar perdendo vôos e me telefonando de madrugada, perguntando se tem lugar no meu sofá. Então, será um riachinho de baba na almofada muito branca, e três baganas enfileiradas na tábua corrida amanteigada de sol, uma manhã como outra qualquer. É outubro, novembro, dezembro, e o que me sobra: um par de cuecas azul-piscina, um desenho tosco dum menininho segurando a minguante por um cordão.
Se quando apago a luz do quarto, tudo que ele tocou se estrela, e eu passo a noite em claro tentando dar nome às constelações. Abril, maio, junho, desatinei de prosa e poesia: peguei mania de inventário. Há certa ciência do resto, de resto, pouco se me dá. Um dia eu vou ficar velho, cansado e parnasiano, e ele vai continuar perdendo vôos e me telefonando de madrugada, perguntando se tem lugar no meu sofá. Então, será um riachinho de baba na almofada muito branca, e três baganas enfileiradas na tábua corrida amanteigada de sol, uma manhã como outra qualquer. É outubro, novembro, dezembro, e o que me sobra: um par de cuecas azul-piscina, um desenho tosco dum menininho segurando a minguante por um cordão.
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
Curadoria no Portal Literal
Malta; agora estou de curador no site Portal Literal, e a bagunça corre Agosto fora. Convite da queridíssima Cecilia Giannetti, que acaba de lançar seu "Lugares que não conheço, pessoas que nunca vi" pela Agir (a dona é fogo na roupa, recomendo a qualquer um que ostente cabeça sobre os ombros).
Nessa primeira edição, contribuições dos bambas Andréa Del Fuego, Tiago Santos Lima e Gabriel Bogossian, além duma galhofa minha chamada "Homem Morrendo Aqui".
Passem lá, que tá bacana.
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Helder
Isso é bonito, é do Herberto Helder:
"Era tudo uma máquina com as letras
lá dentro. E eu vinha cantando
com a minha paisagem negra pela neve.
E isso não acabava nunca mais pelo tempo
fora. Começo a lembrar-me.
Esqueci-te as barbatanas, teus olhos
de peixe, tua coluna
vertebral de peixe, tuas escamas. E vinha
cantando na neve que nunca mais
acabava."
Ele imaginava a mãe um imenso atum negro.
Já a minha, é um faisão. Imenso também.
Mas rosa-choque.
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