segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Matita Perê


"Um tal de Chico chamado Antônio
Num cavalo baio que era um burro velho
Que na barra fria já cruzado o rio
Lá vinha Matias cujo nome é Pedro
Aliás Horácio, vulgo Simão
Lá um chamado Tião
Chamado João."

(Tom Jobim / Paulo César Pinheiro)

2 comentários:

Anônimo disse...

É um mergulho do compositor na atmosfera do interior do Brasil. Nos seus sertões, veredas e vastos recantos - paisagem observada de um prisma absolutamente pessoal. Referências literárias e geográficas dão o tom de uma viagem musical e poética que se transforma cada audição do disco. Arranjos inteligentes e uma orquestração de primeiro mundo conferem ao álbum caráter universal. A beleza das composições e interpretações faz com que soe atemporal. Dedicado aos escritores mineiros Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade e Mário Palmério, a música que intitula o disco é uma ponte aproximando o maestro carioca, que imortalizou a beleza das suas praias, das montanhas do vizinho estado das Minas Gerais.
Kiko Continentino
Pianista e compositor

Anônimo disse...

A vasta interpretações sobre as pessoas nos fazem caracterizá-las, muitas vezes erroneamente. O que são cada uma delas? Quem são cada uma delas? E por que precisamos dessa resposta? São pessoas não importa quem. Um rinoceronte não têm nome, deixará de ser rinoceronte por causa disso, não o reconhecerão por animal?
Sou humana e só, não tenho nomes, ne denominações... Nome de quem? Nome pra quem? Nome por que?